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A mostrar mensagens de março, 2013
Havia um espelho no Paraíso. Estava tapado com um pano.Deus tinha proibido Adão e Eva de destaparem o espelho. Mas Eva destapou o espelho. Reconheceu-se imediatamente.Achou-se feiota e entradota. “Não gosto de mim”, disse de si para si. “Adão não me quer”. Então Deus zangou-se com Eva. Adão também se reconheceu no espelho. Mas Adão era Narciso que sabia que era Narciso. Achou imediatamente que no Paraíso fazia falta a Fundação Adão. Deus acabou com Adão, com Eva e com a treva. Partiu o espelho ao meio e pôs as duas metades uma em frente da outra, paralelas uma à outra. E assim deixou o Paraíso num Inferno. (Adília Lopes, in Irmã Barata, Irmã Batata)
A palavra certa para definir os últimos dias será algures entre família, colo e mimos. (Re)Descobri o prazer de dançar, regressei às séries do axn e vou finalmente concretizar um sonho muito antigo: conhecer Barcelona! As malas estão à esp era! Desejo-vos (nos) que a Páscoa seja sinónimo de renascimento, da certeza de que se pode sempre recomeçar, fazer de novo, compor, recompor, desde que se acredite. E acreditar é preciso, mesmo que seja um acreditar desconfiado. Acreditar nas ideias, nas pessoas, mas sobretudo acreditarmos em nós, na nossa capacidade para construirmos o nosso caminho. A todos os meus amigos, uma Boa Páscoa!
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Hoje andei a recolher resultados, daqueles em que ter negativa é muito bom! E dei comigo a pensar que afinal, se calhar, até vou chegar a velhota.Daquelas que fazem bolos para acompanhar o chá e acolhem com o olhar. Com sorte, das que conta m histórias meio baralhadas, um bocadinho do que foi, outro do que podia ter sido, mesclado com o que se queria que fosse. Das que dizem coisas aparentemente estranhas e levam a pensar que a linha que separa a sabedoria da insanidade é muito ténue. Das que continuam a viver apaixonadamente. Das que continuam a namorar. Das que gostam de viver, de respirar, de sentir o calor do sol ou o cheiro do fim de tarde de um dia de sol. Das que gostam de calcar poças de água da chuva. Das que se esquecem de tudo, até da idade que têm. Dessas. É dessas que eu quero. Pode ser?

Sentido de oportunidade...

E dizia eu: já para não falar dos alunos que faltam ao teste porque supostamente estão doentes e depois dou com publicações deles no Facebook a pedirem " façam-me perguntas, respondo a todos, até a anónimos..." E diz-me um aluno muito depressa: Então? A "stora" aproveita e faz-lhes as questões do teste...