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A mostrar mensagens de setembro, 2014
Então como correu o dia? - Bem. - Tiveste o quê? - Aulas. -Sim, mas aulas de quê? - Disciplinas. (Quer-me parecer que a mais nova não quer conversa comigo. Ou isso ou tenho que rever as estratégias de diálogo)
Quando a Beatriz nasceu dei comigo a ouvir médicos, enfermeiros, pediatras a chamarem-me mãe. Mais tarde, no infantário lá vinha educadoras e auxiliares com o mesmo tratamento: mãe. E eu lá me fui habituando. Hoje dei comigo a chamar mãe a uma encarregada de educação. Ora toma. É o Karma. Ou água mole em pedra dura...
Não foi fácil lá chegar, mas houve um tempo em que pensei que Deus não existe para nos tirar as dificuldades do caminho mas para nos dar força e fé para aceitar e seguir em frente. Lembro-me de uma ocasião o meu pai (cristão praticante) me dizer: "saí do hospital tão zangado que me virei lá para cima e perguntei: Olha lá, Andas distraído?"(a causa era uma neta, em relação a si próprio nunca ouvi q ue discutisse com Deus). Nessa altura eu continuei a acreditar em Deus, a rezar a Deus, porque quando temos quem amamos doente sentimos que isto da cura tem uma percentagem de ciência, outra de sorte e alguma de fé. E não dá para prescindir da única coisa que podemos fazer naqueles momentos em que se toma conta do soro que pinga, os filhos dormem e os pais descansam, que é rezar. Ao longo de pouco mais de um ano, de perto e nas redes sociais acompanhei vários casos de cancros - em crianças, jovens e adultos. Há casos de remissão, de sucesso e esses casos são realme