Da felicidade
A primeira veio num ramo lindo oferecido por um grupo de três alunos, no primeiro ano em que trabalhei na Escola (já lá vai mais de uma década) . Ao perceber que se dava bem cá por casa, ganhou companhia. O tempo foi passando, e as canas da felicidade (que pelos vistos afinal são bambus da sorte, diz o Google) lá se aguentaram. Há dois anos começaram aos poucos a secar. Uma após a outra. Até sobrar uma, a última, que, embora tremida, se aguentou. Resolvi então arranjar-lhe companhia. Trouxe 4, para que na jarra estejam em número ímpar. Foi o que me recomendaram. Pelos vistos há uma simbologia relativamente ao número de bambus, mas eu desconheço-a. "E não mude a água, só acrescente. Ponha numa jarra opaca, para não se ver a água"- disseram.
Vim a pensar que isto da felicidade não é nada fácil de conseguir. Há que saber acrescentar. E, se calhar, perceber quando isso basta, e quando não há outro remédio senão mudar a água. E, em última instância, as canas...
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