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A mostrar mensagens de abril, 2016

Praia de Miradeses

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Miradeses foi a praia para onde fui no verão passado. Sossegado, resguardado, permite para levar o canito, de vez em quando vem um trator e atravessa o riacho de águas límpidas onde se podem ver cardumes de pequeninos seres que volta e meia picam os pés (não cheguei a perceber se são daqueles peixes esteticistas), tem alguma afluência poliglota (como acontece com todo o país no mês de Agosto), dá para refrescar num verão transmontano que faz jus ao ditado "seis meses de inverno e seis de inferno"- no que às temperaturas diz respeito. Faz-se praia literalmente no leito do rio, que no verão fica a descoberto- nesta foto do Público está coberto por água. Na semana passada passei por lá, as águas corriam rápidas, mas o que me surpreendeu mais foi um enorme rebanho que atravessava a ponte sobre o rio. Ocupava literalmente a ponte toda (e ela não é pequena). Ah, e sim, às vezes o rebanho também vai à praia... Praia de Miradeses no Público
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  Primeiro sente-se esperança, pensa-se positivo, acredita-se que será por pouco tempo. Alega-se que quando se fecha uma porta, abre-se uma janela. Depois trabalha-se muito, faz-se por aparecer, por manter contactos, por procurar novas vias porque as oportunidades constroem-se. Tem-se saudades dos colegas, dos amigos, das rotinas, do telefone sempre a tocar. É como um divórcio involuntário, quer-se saber como as coisas estão com o outro lado, sentindo-se de antemão que tudo o que se vai ouvir saberá a descontentamento, a um "estar à margem". Luta-se muito para se manter a sanidade. Faz-se exercício, cuida-se da alimentação, ocupa-se o tempo a fazer de motorista, ao volante ou no ipad, aspira-se a casa muitas vezes, leva-se o cão à rua. O desemprego não é uma corrida de cem metros. O desemprego é uma maratona. Uma maratona de currículos enviados, de entrevistas que acendem esperanças, de recusas que chegam, de respostas que ficam por dar. Um somatório de "ficará pa