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A mostrar mensagens de fevereiro, 2013

Para ti...

O amor é saber-te aí. Sentir que posso contar contigo. É gostar das tuas mãos, dos teus pés, do teu cabelo, do teu sorriso, do teu abraço, do teu cheiro. São os encontros de manhãzinha, como se fossemos adolescentes. É a vontade de te levar para uma ilha deserta, nem que seja por uma tarde. É ter saudades de te ouvir cantar. Dos acordes da viola. Da minha corda na tua viola. Amor são (devia ser é, não é?) os nossos dedos entrelaçados enquanto conduzes. São as conversas no banco da varanda. É ver-te por dentro. É saber abrir a mão, porque és como uma bola de mercúrio, e preso desfazes-te. É acreditar que um dia, aliás, muitos dias, acreditei em ti, e isso fez toda a diferença. Amor é não ter máscara. É poder tirar a máscara. É poder Ser, autêntico.

Ai o tabaco...

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O tabaco está a dar cabo de mim. Já arrumei três caixas, desfeitinhas comme il faut, e acabo de limpar uma série de beatas e cinza que estavam espalhadas no sofá. Ralhei com ele, activamente. Isto não pode ser assim, uma a limpar, o outro a sujar. Em vez de substituir as caixas por rebuçados, vingou-se nas molas da roupa. E agora está afiambrar uma. E eu, que tenho muito que teclar neste computador (hoje nem pus as lentes, prova de que o écran vai ser a companhia de longas horas), já nem reclamo. Mas logo, Dizzy, temos que ter uma conversa muito séria. Larga o tabaco, pá. É que está a dar cabo da nossa relação.

Bom sinal

Andavam a incomodar-me e foram a causa de ter passado o verão passado a fugir do sol. Receberam guia de marcha e hoje foram-se de vez. Adeus sinais com ar de maus. Ficaram os outros 555 sinais. Sim, que as minhas costas são uma autêntica constelação!

Parabéns, Sr.Lúcio

O aviso do telemóvel que está sobre o móvel da entrada tocou. Era um lembrete. Uma palavra: Pai. Hoje o meu sogro faria anos. Foi das pessoas mais fantásticas que conheci. Sabia cativar pela forma como falava, era um baú de histórias contadas com humor mas também com um rigor surpreendente. Referia as datas, os preços das coisas, os nomes, numa memória invejável. Não tinha feitio fácil, dizem, mas porque sempre o senti do meu lado, nunca tive razões de queixa. Tenho saudades de o ouvir, das vezes em que tocava guitarra e cantava canções, às vezes um bocadinho brejeiras (interrompendo a canção, para me dizer "desculpe Paulinha, mas a letra é mesmo assim"), do seu cumprimento sempre igual " então conte lá como foi", das suas criticas mordazes (à publicidade televisiva, aos políticos, às pessoas em geral), da facilidade com que arranjava alcunhas para tudo e todos.Tinha bom ouvido, tocava qualquer instrumento, versejava naturalmente, de tudo fazia versos. A sua aldeia,
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Consultório 13?!?!? Supersticiosa, nem sou. Mas por mim passava do 12 para o 14. Just in case...
Os balanços são necessários. Com os que nos rodeiam, por exemplo.Para esclarecer mal entendidos, para falar abertamente de coisas que a quente não conseguem levar a mais do que discussões infrutíferas, para que cada um saiba o que o outro p ensa e sente. Que isto de esperar que os outros saibam o que nos vai na alma é poeticamente belo, mas nem sempre exequível. Mas os balanços não são necessários apenas na relação com os outros. Os maiores balanços, os que mais desafiam, são os que fazemos interiormente. A diferença entre o que somos e o que queríamos ser/ fazer/ ter, a gestão de tempo que fazemos, aqueles a quem nos damos, os sonhos que perdemos, ou que por força das circunstâncias adiamos ou substituímos...No deve e no haver da vida, há que criar algum equilíbrio. E os balanços servem para isso. Hoje é dia de balanço. Dlim, dlão...
Há momentos na vida é que torna difícil confiar. Como se os medos nos abafassem e impedissem de pensar devidamente. Parecemos baratas tontas, com pensamentos circulares (ruminantes, ouvi por aí), sem dar um passo nem para a frente nem para trás. Dizemos o que não devemos, pensamos o que não queremos, bloqueamos.Detesto quando eles aparecem, e é preciso um grande esforço para conseguir superá-los.

Mãe, até no SIMS

Ao jantar deram-me a novidade: depois de umas férias com o pai, levantei-me e vomitei por isso ia ser mãe. No SIMS. E acabo de ouvir " ó mãe, vai nascer o bebé!" Nasceu agora o Baby Boy. Miguel de seu nome. Quem inventa estes jogos, valha-me Deus?!?

Vitor Hugo Mãe?!?!?

Ontem houve sessão de cinema. Os Miseráveis. Vergonhosamente eu adormeci ao fim de uma hora. Hoje ficaram surpreendidos por me lembrar de alguns nomes das personagens ao que referi que já tinha lido o livro. Ele- Mas há um livro com a história? Eu- Há. De Victor Hugo, mas não é Cardinalli. Ele- Victor Hugo Mãe? ?????

Mimos

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Eles são os reis e rainhas: da persistência, da capacidade de argumentação, do bom humor (e técnicas de informática), da simpatia, da originalidade... Mas sobretudo eles fizeram deste meu dia um dia especial porque quando pessoas que gostam umas das outras se reencontram, é sempre especial. Gosto muito de vocês! Haja momentos como estes. Obrigada pela visita e pelo testemunho que deixaram junto dos colegas que começam agora a viagem pelo secundário. Obrigada Rui, Raquel, Cristiana e Tiago! 

Lugares comuns

Às vezes não basta protegeres-te dos que te podem fazer mal.Às vezes também é importante saberes afastar-te daqueles de quem podes gostar em demasia. E o motivo pode ser o mesmo. (às vezes dá-me para escrever destas coisas...)

Sou tão do verão...

Sonho com os dias que crescem, com as seis da tarde que não cheiram a noite que chega, com os jantares com passeio de sobremesa, sem cachecóis, casacos, narizes vermelhos. Sonho com o calor, o sol, as janelas abertas.A primavera chega para o mês que vem, mas por mim era já amanhã. O inverno devia ser coisa de um fim de semana, seguido de três semanas de verão...

Parabéns...

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Há um ano tínhamos tapetes, as pernas das mesas / cadeiras/ outro mobiliário não estavam roídos, podíamos dormir tanto quanto nos apetecesse... Há um ano não tínhamos um ser fantástico que festeja a nossa entrada como se estivesse a morrer de saudades (mesmo que tenhamos saído 5 minutos antes), nem quem me fizesse companhia na cozinha/ no sofá/nas arrumações/ e até ao fundo da cama, durante a noite. Ou quem fosse lavar o carro e correr na garagem com o dono. Há um ano eu não era a "doninha", que é uma espécie de dona mas em fofinho. Está sempre pronto para ir à rua, para correr atrás da bola, para miminhos na barriga. Foge de escovagens de pêlo. Adora desfazer caixas de tabaco. É o mais novo, e faz hoje um ano que veio cá para casa. Parabéns, Dizzy Francisco, El Tonto!