Para ti...

O amor é saber-te aí. Sentir que posso contar contigo. É gostar das tuas mãos, dos teus pés, do teu cabelo, do teu sorriso, do teu abraço, do teu cheiro. São os encontros de manhãzinha, como se fossemos adolescentes. É a vontade de te levar para uma ilha deserta, nem que seja por uma tarde. É ter saudades de te ouvir cantar. Dos acordes da viola. Da minha corda na tua viola. Amor são (devia ser é, não é?) os nossos dedos entrelaçados enquanto conduzes. São as conversas no banco da varanda. É ver-te por dentro. É saber abrir a mão, porque és como uma bola de mercúrio, e preso desfazes-te. É acreditar que um dia, aliás, muitos dias, acreditei em ti, e isso fez toda a diferença. Amor é não ter máscara. É poder tirar a máscara. É poder Ser, autêntico.

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