Continuo a pensar que a monogamia é uma partida da civilização ocidental. Mas ainda assim vale a pena.E que aos 16 anos se tem uma visão diferente da realidade e dos afetos. Mas que esses afetos podem crescem e consolidar-se ao longo do tempo. E que a vida em conjunto é feita de respeito e de concessões mútuas. Na medida do possível, equilibradas de parte a parte. Mas também de risos, abraços, passeios de mão dada, olhares cúmplices, e zangas muito rápidas, para as pazes chegarem depressa. E partidas e chegadas, avanços e recuos, gargalhadas e silêncios, quase fins e recomeços.E que o maior desafio não é apaixonar-se, mas reapaixonar-se vezes sucessivas pela pessoa em que aquela pessoa por quem nos apaixonamos pela primeira vez se vai transformando. E saber apoiar o outro, pelo outro e pelos seus sonhos, mesmo que não sejam os nossos. Mais, fazer na medida do possível dos seus sonhos os nossos, sabendo também ser o outro lado da balança quando é preciso. Diz o MEC que "todo o amor é um engano, trata-se é de nos enganarmos bem". Os enganos, como as certezas, são coisas muito relativas. Como relativo é o tempo. Estes vinte e quatro anos passaram muito depressa. Venham outros tantos! ♥ ( Ou numa versão rápida, como diria alguém com particular piada: " Tantos anos?!? A stora não é normal"...

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