Costumo dizer que estar grávida é "fazer de conta que se é Deus". Se é que o "fazer de conta " se aplica. São oito meses de magia ( o primeiro costuma passar despercebido), de conversas com a barriga, de sentir que os milagres existem mesmo se os soubermos ver. É mágico perceber que no parto o nosso corpo nos ultrapassa, e não há descrição de revista ou livro que lhe chegue aos calcanhares. O corpo ganha vida própria. Lembro-me que pouco tempo depois da mais nova ter nascido, com uma felicidade imensa que devia ser visível à distância, dei comigo a pensar com alguma nostalgia: acabou aquela sensação de fazerem bolinhas dentro da minha barriga. Este texto está fabuloso. A maternidade é um privilégio feminino.

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