Costumo
dizer que estar grávida é "fazer de conta que se é Deus". Se é que o
"fazer de conta " se aplica. São oito meses de magia ( o primeiro
costuma passar despercebido), de conversas com a barriga, de sentir que
os milagres existem mesmo se os soubermos ver. É mágico perceber que no
parto o nosso corpo nos ultrapassa, e não há descrição de revista ou
livro que lhe chegue aos calcanhares. O corpo
ganha vida própria. Lembro-me que pouco tempo depois da mais nova ter
nascido, com uma felicidade imensa que devia ser visível à distância,
dei comigo a pensar com alguma nostalgia: acabou aquela sensação de
fazerem bolinhas dentro da minha barriga. Este texto está fabuloso. A maternidade é um privilégio feminino.
As Escolas do Meu Coração- O Cerco do Porto
Depois de, com o meu último post, receber já tantas e tão carinhosas mensagens daqueles que fizeram caminho comigo naquela que também é escola do meu coração, o Cerco, dei comigo a somar recordações em catadupa. Começando pelo início, mentiria se dissesse que não tive receio. Ou que foi muito fácil e tranquilo. Estava num TEIP que por algum motivo o era. Entrar com 11 turmas foi logo um desafio. Só não tinha duas turmas de 9º, todo o 3º ciclo estava comigo. Vantagens: adquiri um vasto conhecimento dos alunos, e pude conhecer a escola antes do choque com os Cursos de Educação e Formação- que não eram desafio menor. Isso e começar a desejar um bom fim-de-semana às 10 horas de segunda-feira (ter as turmas uma vez por semana tem destas coisas). No ano seguinte, quando comecei a trabalhar também com CEFs, parte dos alunos já me conheciam de outro contexto, o que facilitou bastante. Houve turmas muito complicadas, houve momentos em que me pareceu viver numa realidade paralela. Mas apren...
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