Durante muito tempo achou que a vida a fizera Penélope de um Ulisses saltimbanco. A que ficava, que cuidava dos que também ficavam, que remendava os sonhos ouvindo falar de locais que tinha a certeza nunca iria visitar. A que fazia e desfazia uma teia de letras, que os teares eram feitos de teclados e écrans. Até ao dia em que podendo sair, descobriu que se calhar preferia ficar. E percebeu que ali era o seu local. Não perdera os sonhos. Teria perdido as asas?

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