Entre o deve e o haver

Os balanços são necessários. Com os que nos rodeiam, por exemplo.Para esclarecer mal entendidos, para falar abertamente de coisas que a quente não conseguem levar a mais do que discussões infrutíferas, para que cada um saiba o que o outro pensa e sente. Que isto de esperar que os outros saibam o que nos vai na alma é poeticamente belo, mas nem sempre exequível. Mas os balanços não são necessários apenas na relação com os outros. Os maiores balanços, os que mais desafiam, são os que fazemos interiormente. A diferença entre o que somos e o que queríamos ser/ fazer/ ter, a gestão de tempo que fazemos, aqueles a quem nos damos, os sonhos que perdemos, ou que por força das circunstâncias adiamos ou substituímos...No deve e no haver da vida, há que criar algum equilíbrio. E os balanços servem para isso. Hoje é dia de balanço. Dlim, dlão...

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