Ontem num programa da tv estava um cozinheiro a dar beijinhos no focinho de um borrego, enquanto levava os outros dois para o " slaughter", e dizia ao primeiro que se tinha safado porque estava doente. Esta coisa de criar cheio de cuidados e carinhos um animal para depois o matar sempre me mexeu com o sistema. Quando a minha avó matava galinhas, ou coelhos, eu tratava de garantir que não ouvia nada. Não virei vegetariana, mas desde então que não como galinha caseira nem coelho ( ora bem, geralmente tinha uma alternativa deliciosa- os ossos de suã , feitos com um porco que nunca conhecera.)Uma ocasião, estávamos a passear na aldeia, e sai uma senhora com um borrego. Olha, o mémé, dissemos nós à Beatriz, na altura pequenina. Ela lá fez festinhas ao bichito. Agora vai guardá-lo, é? Perguntamos. Não- respondeu a senhora. E olhou para dentro do baixo ( o rés do chão). Através da porta vi um borrego já sem pele, ainda a pingar. Bem, desatei a correr, só parei no fim da rua. Por isso, matança de porco, borregos, cabritadas, leitões... Passo. Manias!

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