A rua estava repleta, de um lado e do outro. Desde as 4 da tarde ( pelo menos) que aguardavam pela chegada do carro, que apareceu já muito depois das sete, hora a que eu estava a sair da escola ( mesmo em frente à igreja) . E dei comigo a pensar que há algumas coisas que admiro na sua etnia: o sentido de família, de união, o dom da alegria ( o " cantar e bailar"), os quilómetros feitos para festejar por longos dias um casamento ( reticências para algumas questões relativas a este item) e a ideia de que têm sempre tempo. Disseram-me hoje que choram nos nascimentos e cantam nos funerais. A ser assim, amanhã
as musicas ecoarão bem alto. Alguém disse, uma vez, que o tecto dos ciganos é as estrelas e o pano. Cada vez esta frase é menos real. Mas conheço alguns que trocavam de bom grado o cimento e as telhas pela liberdade que antes sentiam.

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