Olé... ou não.
Lembro-me que era sábado à noite, o jantar era
sopa e uma sandes de bife. Nesse dia foi com sacrifício que o comi,
aliás nem sei se o consegui comer todo. Tudo por causa da programação da
tarde na televisão. Tourada. Que me desculpem os aficionados, mas é
daquelas tradições que me soam a tortura, a sofrimento, matizados por
músicas, olés e trajos coloridos. Não percebo como é possível ficar
indiferente ao sangue que corre no lombo do touro. Transcende-me. E não me venham cá com histórias sobre a dignidade do touro. Se lhe vão enfiar
farpas no lombo, e no final, na arena ou fora dela, tirar-lhe a tosse, a
dignidade perde-se toda em inúteis proformes. Evolução, precisa-se.
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