Contraiu matrimónio mas...curou-se! :)
Um dos direitos do cidadão romano era o de
contrair matrimónio- li na sala de aula. E foi impossível não tropeçar na palavra. Sim, eu sei que este contrair é de contrato. Mas
não é estranho que uns contraiam gripes e outros matrimónios? E con tra
ir?!?!? Tra ir?!?!? Mas então metemo-nos numa coisa que tem o que é suposto ser o seu oposto no próprio nome?!?!?
Costumo dizer que o maior culpado dos divórcios é o casamento
por amor. No tempo em que os casamentos eram puramente contratos
económicos e políticos, o amor existia à parte, fora do contexto do
casal, e a extraconjugalidade era aceite como natural. Casava-se por interesse, amava-se por amor. Ou por outros interesses. O leito conjugal era destinado à função reprodutora, e era assim mesmo. As descrições dos encontros entre o rei e a raínha do Memorial do Convento de Saramago não são imaginação do autor, era mesmo assim...Agora, casa-se por
amor. Pelo menos quero acreditar que sim.Mas se cada vez mais se
casa menos, tal não significa que se ame menos. Contudo parece que o amor, por si, não se aguenta. Digamos que se alguns continuam a contrair matrimónio, cada vez são mais os que se... curam! :)
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