Dos que partem...
"Somarmos mortes é apenas uma questão de tempo.
Vão-se os que já existiam antes de nós, partem amigos de surpresa e
terminamos relações que acreditámos serem eternas. Dentro do que somos
passa a existir um espaço feito de boas memórias e estilhaços, lágrimas e
sorrisos tornam-se irmãos perfeitos. Fora de nós não é mais fácil –
muitos lugares continuam habitados por quem perdemos, a cidade é um campo minado.
Sítios onde fomos felizes com os que amámos, onde caminhámos com os nossos pais, avós, amigos. Uma cidade de fantasmas. Trágica e bela." (desviado do mural de Luís Osório)
Sítios onde fomos felizes com os que amámos, onde caminhámos com os nossos pais, avós, amigos. Uma cidade de fantasmas. Trágica e bela." (desviado do mural de Luís Osório)
Porque há partidas
inevitáveis (é de mim ou a partir de uma certa idade parecem suceder-se
muitas mais partidas?) teremos que saber acolher aqueles que chegam...às
vezes até promover algumas chegadas. Não que possam substituir os que
faltam, mas simplesmente para mitigar a saudade, e sobretudo para não
perdermos a capacidade de amar...
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