Aldeias
Na aldeia o ar é mais leve. As pessoas olham quem chega como se esperassem alguém, olham na esperança que sejamos quem esperam e abraçam-nos como se o fossemos. Na aldeia o coração do lar é a lareira que crepita, aquece as conversas e ilumina os sorrisos. Nas aldeias há lágrimas de solidão que se escondem quando alguém chega. E não há transportes, nem escola, nem médico, nem enfermeiro, nem farmácia, nem lojas, nem padre, mas há familia e vizinhos que são como família. Há a carrinha de pão e o carro da fruta e dos legumes, que passam em dias alternados. Como alternados são os estados de espirito.
Numa aldeia tudo é mais genuíno. Os dias parecem não ter fim; e, a vida corre muito devagar. Há dificuldades, alegrias e tristezas... e tudo é aceite como sendo natural.
ResponderEliminarSim, o tempo na aldeia é outro, e as relações entre as pessoas também. Mas nota-se cada vez mais o isolamento e a solidão...
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