O amor sente-se, as manifestações de amor ensinam-se

Revisões sobre o Estado Novo, já lá vai um ano. Para a mais velha com a mais nova ao lado. Agarrei na imagem da Trilogia do Estado Novo (que nos meus testes é "sagrada"), e vai de lhes perguntar: então onde está aqui Deus? e a Pátria? e como está caraterizada a Família?" E foi aqui que surgiu o busílis da questão. Pois que eu lá estava a explicar: o rapaz com o uniforme da Mocidade Portuguesa,  a menina a brincar com tachos e panelas, preparando-se para as que seriam as suas tarefas quando crescesse, a mãe à volta dos tachos, a mesa posta, e o pai chegando a casa do trabalho, o centro para onde todos olham, chegando do trabalho... E diz a mais velha, num estilo que lhe é peculiar: É praticamente como cá em casa!
Sem tachinhos nem bonecas, nem uniformes, nem uma mãe que está sempre em casa, nem um paí que vem de sachola (é mais pasta e todos os "ais" pades, podes e fones...). Mas de facto desde pequeninas que foram habituadas a correr pela casa quando a porta abre e o pai chega. Nessa altura, era todos os dias, num PAIIIIII seguido de abraço coletivo. Agora é mais em dia de regresso quando há ausências mais prolongadas. Como é o caso de hoje. Não sei se o amor só se sente ou também se ensina. Mas estas formas de manifestá-lo, sei que foram ensinadas. Por mim. E elas aprenderam- nas bem!

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