Passou por mim, e involuntariamente dei comigo a sorrir-lhe. Porque me retribuiu o gesto, disse-lhe: -Acho que foi minha professora de Matemática.
E fora mesmo. Há mais de um quarto de século. Ela a esforçar-se para se lembrar de mim, eu a olhá-la e a rever mentalmente a assinatura de letra redondinha e encadeada com que rematava os testes. Conversamos sobretudo do presente, daquilo que fazemos- eu no ensino, ela a usufruir da liberdade que a reforma lhe deu mas cheia de actividades e projectos. E por um bocadinho, eu voltei a ser a aluna que falava com a professora. Soube bem...

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