(imagem da net)

Em abono da verdade e para ser coerente já devia ter virado vegetariana. Mas não, eu como carne. Não como nenhum animal que tenha conhecido, não como coelho porque ouvi muitas vezes coelhos a chiarem lá em casa, não como galinha caseira ( a rigidez da carne leva-me a pensar no bicho), não como nada que leve sangue, leitão só se estiver quente e eu estiver mesmo com muita fome e não vir a cabeça do dito ( e já agora se for em certos restaurantes da Mealhada), cabrito depende do tempero e do forno... Bem, dá para ver que sou um bocadinho esquisita. Noutro dia uma amiga facebookiana postou uma foto de um início de almoço com pão tipo da avó, azeitonas e uma espécie de chouriço cozinhado dentro de massa folhada. Imagem apetecível. Logo de seguida o anúncio de uma festa que englobava a matança do porco. Vontade natural de protestar, que horror, que coisa mais primitiva. Sonoramente primitiva. ( lembrei-me agora do David Bowie e da música "This is not america", que passava ao sábado à tarde no giradiscos para abafar a barulheira do morticínio da galinha ou do Coelho que serviriam de almoço no domingo seguinte- e que eu não comia). E depois pensei: olha lá, o chouricito que ainda agora ia levando um Like foi feito com um porquinho suicida que voluntariamente se fez à faca para deleite dos seus futuros degustadores? E já nem comentei nada.

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