Diz-me o teu nome, dir-te-ei onde te sentas...

Eu sou Paula, na escola sempre fui o número 20, 22, 24... Nunca ocupei por direito (na perspetiva da ordem da pauta) a primeira mesa da fila, quando ia lá parar era por conta da miopia. E nesta altura do ano, dou sempre comigo a pensar nas Anas que são as primeiras a apresentar-se, as que se sentam mesmo à beira do professor, as que vêm primeiro ao quadro ou têm que exemplificar os exercícios. Às vezes lá aparece um Alexandre ou uma Alda, mas regra geral cada turma tem umas 6 ou 7 Anas. A suspirarem por ser Tânias, Sónias ou Veras, sossegaditas, discretamente atrás, à espera da sua vez. Por isso, quando tenho apresentações de trabalhos ou questões ou outras coisas começo pelo fim da lista dos alunos, ou por um número à sorte. A trocar as voltas ao destino e em solidariedade para com a minha Ana, que por ter mudado de escola no ano passado pôde ser o vinte e qualquer coisa e volta agora ao número 1.

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