Foto: Durante meses cultivei um otimismo militante. Insisti no copo meio cheio, no humor para combater as intempéries, na fé para aceitar os contratempos. Ultimamente sinto que se me falham os pós dos sorrisos. Não se trata de ser menos feliz, simplesmente ando com menos paciência. Vejo injustiças a toda a hora, não consigo ser indiferente à quantidade de pessoas que sofrem, às doenças que não têm cura, ao desemprego que cresce, aos cortes constantes nos salários de quem trabalha, ao "chicoespertismo"  militante, à mentira descarada, à indiferença, aos colegas por colocar, à forma como se trata a diferença, aos hospitais sem medicamentos, à ausência de rumo que tudo isto está a tomar. É isto. E desculpem lá se isto não é sobre a alegria de acreditar que no futuro tudo será cor de rosa. Aliás prefiro que assim não seja. Porque a verdade tem outros matizes, e isto não tem que ser sempre e só fogo de artifício. Já dizia FP, "às vezes é preciso ser infeliz para se poder ser natural". E nem sequer é infelicidade o que sinto. É mesmo uma overdose de realidade. De pessoas e de coisas que desgastam. Há mesmo pessoas que nos acrescentam e outras que nos roubam. Resta-me esperar pelas mais especiais, as que nos devolvem. A vida é feita de luz e sombra. Venha a luz. Pode ser já. Ou amanhã. (E isto tudo podia ser só um teste para ver a vossa reação. Era bem, não era? -depois de um comentário destes eu ignorar-me-ia liminarmente. Coisa que não posso fazer dado que não sou minha amiga no FB. ) 
Durante meses cultivei um otimismo militante. Insisti no copo meio cheio, no humor para combater as intempéries, na fé para aceitar os contratempos. Ultimamente sinto que se me falham os pós dos sorrisos. Não se trata de ser menos feliz, simplesmente ando com menos paciência. Vejo injustiças a toda a hora, não consigo ser indiferente à quantidade de pessoas que sofrem, às doenças que não têm cura, ao desemprego que cresce, aos cortes constantes nos salários de quem trabalha, ao "chicoespertismo" militante, à mentira descarada, à indiferença, aos colegas por colocar, à forma como se trata a diferença, aos hospitais sem medicamentos, à ausência de rumo que tudo isto está a tomar. É isto. E desculpem lá se isto não é sobre a alegria de acreditar que no futuro tudo será cor de rosa. Aliás prefiro que assim não seja. Porque a verdade tem outros matizes, e isto não tem que ser sempre e só fogo de artifício. Já dizia FP, "às vezes é preciso ser infeliz para se poder ser natural". E nem sequer é infelicidade o que sinto. É mesmo uma overdose de realidade. De pessoas e de coisas que desgastam. Há mesmo pessoas que nos acrescentam e outras que nos roubam. Resta-me esperar pelas mais especiais, as que nos devolvem. A vida é feita de luz e sombra. Venha a luz. Pode ser já. Ou amanhã.

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