Durante a revolução francesa, M. Guillotin inventou uma máquina que matava com brevidade e menor dor, mais de acordo com os direitos humanos tão caros aos iluministas e ao espírito da revolução (aqui colocaríamos reticências, que a burguesia tinha outros interesses). Havia mulheres que assistiam às execuções na primeira fila, enquanto faziam tricot. Eram as "fúrias da guilhotina". E esse instrumento até inspirou adornos femininos. Sim, havia brincos em ouro que eram pequenas guilhotinas. Quando falo em "formas mais humanas de matar pessoas", num tom um bocadinho irónico, até me esqueço dos países onde ainda hoje se discute a mesma coisa. Execução desumana a do prisioneiro que esteve 35 minutos a sufocar, nos EUA. Eu percebo o que querem dizer, percebemos todos. Mas era tempo de pensarem se realmente há "execuções humanas"...

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