Quando
era aluna havia três expressões que nos faziam correr. A primeira era
"PORRADA" (ainda hoje por hábito é assim, uns correm em direção ao local
do acontecimento, outros fogem do dito, raros ficam indiferentes).
Depois havia o "FURO" ou "AULA LIVREEEEEE" coisas que as substituições
mataram, com a necessidade de manter os alunos dentro da sala de aula
como se estar fechado num local com muitos
livros os levasse a assimilar conteúdos assim como que por osmose. Por
isso deixaram de passear pela escola, de conversar com os amigos,
brincar à carica, à "mãezinha dá licença", ao "um,dois, três macaquinho
chinês". Também deixamos de ver as bibliotecas cheias de alunos. Não há
tempo para ir para a biblioteca. Por isso, quando hoje os alunos me
perguntaram: pode ser aula livre? Eu pensei que eles não sabem mesmo o
que era gritar "aula liiiiiiiivre". Sem ter que fugir da professora das
substituições.
As Escolas do Meu Coração- O Cerco do Porto
Depois de, com o meu último post, receber já tantas e tão carinhosas mensagens daqueles que fizeram caminho comigo naquela que também é escola do meu coração, o Cerco, dei comigo a somar recordações em catadupa. Começando pelo início, mentiria se dissesse que não tive receio. Ou que foi muito fácil e tranquilo. Estava num TEIP que por algum motivo o era. Entrar com 11 turmas foi logo um desafio. Só não tinha duas turmas de 9º, todo o 3º ciclo estava comigo. Vantagens: adquiri um vasto conhecimento dos alunos, e pude conhecer a escola antes do choque com os Cursos de Educação e Formação- que não eram desafio menor. Isso e começar a desejar um bom fim-de-semana às 10 horas de segunda-feira (ter as turmas uma vez por semana tem destas coisas). No ano seguinte, quando comecei a trabalhar também com CEFs, parte dos alunos já me conheciam de outro contexto, o que facilitou bastante. Houve turmas muito complicadas, houve momentos em que me pareceu viver numa realidade paralela. Mas apren...
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