Era tão fácil se fossem(os) todos um bando de acéfalos oportunistas viciados nos pequenos e grandes poderes, sem capacidade de questionar, de pensar, de provocar. Era tão fácil substituir o sonho pelas palas, o desejo de voar pelo conforto do rastejo. Era tão fácil dizer convictamente que cada um tem aquilo que merece, cruzar os braços num sofá qualquer perdido em clichés partilhados- "antigamente é que era bom"ou " agora estamos melhorzinho", " é a vida" ou o golpe de misericórdia que é o "nunca pior", haja saudinha". Mas não, há quem tenha muito valor e continue aqui, a lutar por um país melhor, mesmo tratado como cidadão de segunda, infantilizado, explorado, subalternizado. Um país que não merece os seus?

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