Depois de limpar a terceira inundação do dia, à espera de um técnico
desde as duas da tarde e que diz que "já está a chegar", suspiro.
Noutros tempos não havia nada disto. Eram as sabonárias, a roupa
esfregada na pedra do tanque que se enchia a dar à bomba -e o tanque lá
de casa era bem grande, dividido em dois, e dando possibilidade a várias
pessoas de lavarem a roupa ao mesmo tempo. O que é que eu
gostava de lavar? Passadeiras. Sobretudo quando tinha a companhia da
Senhora Helena, uma vizinha que lá ia lavar a sua roupa. Ficávamos cada
uma do seu lado, frente a frente, ela aviava a roupa toda e eu fazia
festinhas na passadeira.
Do tanque também guardo uma daquelas memórias contadas: pelos vistos bem pequenita, estava empoleirada na beira do tanque enquanto a minha mãe lavava a roupa e cai de cabeça na água. Se calhar é por causa disso que nunca consegui aprender a nadar...
Do tanque também guardo uma daquelas memórias contadas: pelos vistos bem pequenita, estava empoleirada na beira do tanque enquanto a minha mãe lavava a roupa e cai de cabeça na água. Se calhar é por causa disso que nunca consegui aprender a nadar...
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