Descobrimos, no baixo (que é como na aldeia chamam ao rés-do-chão da casa, onde no nosso caso é a garagem, o armazém, a oficina e outras coisas mais, que o espaço é multifuncional) um balde cheio de azeitonas. Não sabemos quando a avó as terá preparado, mas é como uma prenda surpresa, ali, à nossa espera. Um "olhem que eu ainda consigo surpreender, mesmo estando a ver-vos do outro lado desde janeiro". O Luís diz que são as melhores azeitonas que já comeu, e se lhes reconheço bom sabor, salgado, ácido, numa textura rija, mais sinto o significado que lhes dá. Isto do luto tem tanto que se lhe diga.
As Escolas do Meu Coração- O Cerco do Porto
Depois de, com o meu último post, receber já tantas e tão carinhosas mensagens daqueles que fizeram caminho comigo naquela que também é escola do meu coração, o Cerco, dei comigo a somar recordações em catadupa. Começando pelo início, mentiria se dissesse que não tive receio. Ou que foi muito fácil e tranquilo. Estava num TEIP que por algum motivo o era. Entrar com 11 turmas foi logo um desafio. Só não tinha duas turmas de 9º, todo o 3º ciclo estava comigo. Vantagens: adquiri um vasto conhecimento dos alunos, e pude conhecer a escola antes do choque com os Cursos de Educação e Formação- que não eram desafio menor. Isso e começar a desejar um bom fim-de-semana às 10 horas de segunda-feira (ter as turmas uma vez por semana tem destas coisas). No ano seguinte, quando comecei a trabalhar também com CEFs, parte dos alunos já me conheciam de outro contexto, o que facilitou bastante. Houve turmas muito complicadas, houve momentos em que me pareceu viver numa realidade paralela. Mas apren...
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