Descobrimos, no baixo (que é como na aldeia chamam ao rés-do-chão da casa, onde no nosso caso é a garagem, o armazém, a oficina e outras coisas mais, que o espaço é multifuncional) um balde cheio de azeitonas. Não sabemos quando a avó as terá preparado, mas é como uma prenda surpresa, ali, à nossa espera. Um "olhem que eu ainda consigo surpreender, mesmo estando a ver-vos do outro lado desde janeiro". O Luís diz que são as melhores azeitonas que já comeu, e se lhes reconheço bom sabor, salgado, ácido, numa textura rija, mais sinto o significado que lhes dá. Isto do luto tem tanto que se lhe diga.

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