Não é o acordo ortográfico que vai prejudicar a cultura nacional ou o
nível de literacia geral. Os jovens, na generalidade, não lêem ou, se o
fazem, é por obrigatoriedade académica. Os livros ganham pó nas
estantes, substituídos pela era digital, pela consulta rápida ou pelo
resumo que assim alivia olhos e tempo para redes sociais e afins. E é
isso que me aborrece. Quem dera que fosse só o acordo... E já agora,
perdemos um dos símbolos da nação (a moeda) há uns anos, soberania é o
que se vê, e andamos aqui às voltas com acentos e cês e pês? Sim,
senti-lhes a falta há uns seis anos. Habituei-me. E cansa-me este
radicalismo da escrita. O importante é a ação. Ou acção. A que não se
escreve.
As Escolas do Meu Coração- O Cerco do Porto
Depois de, com o meu último post, receber já tantas e tão carinhosas mensagens daqueles que fizeram caminho comigo naquela que também é escola do meu coração, o Cerco, dei comigo a somar recordações em catadupa. Começando pelo início, mentiria se dissesse que não tive receio. Ou que foi muito fácil e tranquilo. Estava num TEIP que por algum motivo o era. Entrar com 11 turmas foi logo um desafio. Só não tinha duas turmas de 9º, todo o 3º ciclo estava comigo. Vantagens: adquiri um vasto conhecimento dos alunos, e pude conhecer a escola antes do choque com os Cursos de Educação e Formação- que não eram desafio menor. Isso e começar a desejar um bom fim-de-semana às 10 horas de segunda-feira (ter as turmas uma vez por semana tem destas coisas). No ano seguinte, quando comecei a trabalhar também com CEFs, parte dos alunos já me conheciam de outro contexto, o que facilitou bastante. Houve turmas muito complicadas, houve momentos em que me pareceu viver numa realidade paralela. Mas apren...
Comentários
Enviar um comentário
Também divagaram: