Não é o acordo ortográfico que vai prejudicar a cultura nacional ou o nível de literacia geral. Os jovens, na generalidade, não lêem ou, se o fazem, é por obrigatoriedade académica. Os livros ganham pó nas estantes, substituídos pela era digital, pela consulta rápida ou pelo resumo que assim alivia olhos e tempo para redes sociais e afins. E é isso que me aborrece. Quem dera que fosse só o acordo... E já agora, perdemos um dos símbolos da nação (a moeda) há uns anos, soberania é o que se vê, e andamos aqui às voltas com acentos e cês e pês? Sim, senti-lhes a falta há uns seis anos. Habituei-me. E cansa-me este radicalismo da escrita. O importante é a ação. Ou acção. A que não se escreve.

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