Não há pessoas boas nem pessoas más, dir-me-ão sensatamente. Todos somos bons e maus e mais ou menos, conforme as circunstâncias, a nossa capacidade de reação, aqueles que nos rodeiam e aquilo que com eles já vivemos ou deles presenciamos. Todavia cada vez me convenço mais de que para certas maldades não há desculpas, por muito que se contextualize quem as pratica. E no dia-a-dia? Sinto que há pessoas que nos fazem sentir e ser melhores, mas há aquelas que despertam maus sentimentos, que nos drenam, que são incapazes de gostar de outros que não de si próprios e cuja simpatia, quando a há, soa a falso e nos deixa de pé atrás. Infelizmente acho que não tenho capacidade para viver com elas e porque nestes casos sou como um espelho que reage na medida do que reflito, tornando-me igual ao que não gosto, sei que o melhor é a distância. Há uns 20 anos, confessei este pecado de não conseguir gostar de toda a gente, e um padre respondeu-me "não tens que gostar de toda a gente, desde que não faças mal a quem não gostas". Aliviou-me, mas não me sossegou. ( Ah, pessoas de quem não gosto são muito poucas. Chega-me uma mão para as contar e sobram dedos...)

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