Era uma vez os lusitanos que viviam em paz e sossego até chegarem os terroristas romanos, que os conquistaram, impuseram a paz pela força das armas e os ensinaram a falar uma língua horrorosa chamada latim, construíram estadas, pontes e aquedutos, trouxeram moeda, comércio, cidades com termas e coisas realmente violentas para quem vivia da pastorícia e dos assaltos. Mas depois vieram uns refugiados visogodos e suevos, empurrados pelos hunos terroristas sem pescoço que aqueciam carne crua entre as suas coxas e o lombo dos cavalos que permanentemente montavam para a comerem de seguida. Esse povos refugiados vinham misturados com uns terroristas que só queriam destruir tudo. Adeus romanos, ficou um bocadinho da língua, a religião cristã, uma ou outra construção mas as cidades foram-se e as pessoas tiveram que se virar para a agricultura protegidas pelas armas da nobreza e pelo Deus do clero, a troco de obrigações servis. Uma crise miserável, está visto. Pior, vieram os terroristas muçulmanos, e lá começamos a ter o zero, as laranjas, a nora ( não, a sogra não), o xadrez, o Algarve ( bem, com este nome, que antes ele já existia), o Carib ( que com uns inputs ficou a caravela que nós dizemos que inventamos), a bússola, enfim, uma série de misérias. Mas os resistentes uniram-se nos montes e mandaram vir lá da Europa uns cavaleiros heróicos para lutarem contra os terroristas. Lá vieram esse emigrantes desempregados, sem nada a não ser o brasão de família, armados em gangsters da espada, cortar pescoços aos terroristas invasores. Alguns até conseguiram cair no goto do rei da coisa que a um deu em casamento a filha legítima e a outro a filha ilegítima. Na realidade era um rei tolerante, fosse com emigrantes fosse com terroristas. Afinal o seu grande amor até era uma muçulmana. Adiante. Guerra. Avanços e recuos. Reconquistando -se a terra perdida esta tornou-se pouca, apesar da falta de gente a povoá-la. Digamos que o pessoal se habituara aos treinos e os sofás na altura não eram confortáveis nem havia reality shows para entreter as hostes. E por isto, esta raça lusa, pura mistura de lusitanos, romanos, suevos, visogodos, muçulmanos , e outros mais que aqui não couberam porque a escritora também tem que fazer o jantar, resolveu invadir outras terras... ( segue, ou não)

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