Chega o dia em que há que mudar de ares, perder os likes para se ganhar a liberdade de ter voz e ser anónima ao mesmo tempo. Sem confusões, sem pessoas a estudarem-nos o perfil. Adeus Zucas. Olá blogue!
Depois de, com o meu último post, receber já tantas e tão carinhosas mensagens daqueles que fizeram caminho comigo naquela que também é escola do meu coração, o Cerco, dei comigo a somar recordações em catadupa. Começando pelo início, mentiria se dissesse que não tive receio. Ou que foi muito fácil e tranquilo. Estava num TEIP que por algum motivo o era. Entrar com 11 turmas foi logo um desafio. Só não tinha duas turmas de 9º, todo o 3º ciclo estava comigo. Vantagens: adquiri um vasto conhecimento dos alunos, e pude conhecer a escola antes do choque com os Cursos de Educação e Formação- que não eram desafio menor. Isso e começar a desejar um bom fim-de-semana às 10 horas de segunda-feira (ter as turmas uma vez por semana tem destas coisas). No ano seguinte, quando comecei a trabalhar também com CEFs, parte dos alunos já me conheciam de outro contexto, o que facilitou bastante. Houve turmas muito complicadas, houve momentos em que me pareceu viver numa realidade paralela. Mas aprendi a
"A morte não é o sono eterno. A morte é o início da imortalidade!" ( Robespierre, nas vésperas da sua execução) E este senhor fartou-se de encaminhar os seus contemporâneos para uma imortalidade antecipada!
Agora virou moda enaltecer os tempos da ditadura, ou afirmar que se soubessem o que ia acontecer, não fariam a revolução! A revolução" abriu o caminho para". Muito ficou por cumprir, basicamente por inércia de uns, inépcia de outros e oportunismo de muitos! Mas haja memória!
Claro que há.
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