Dia do pai
Ao meu pai, de quem herdei (dizem as más línguas) parte do feitio (houve
um tempo em que me podia dar ao luxo de ter mau feitio, agora acho que
estou mais docinha... digo eu, que sou suspeita) a miopia, o cabelo
louro, mas também o acreditar nos jovens e no ideal de tentarmos deixar o
mundo melhor do que o encontramos. Ao meu sogro, a quem nunca chamei
pai mas de quem gostava como se o fosse, e de quem inevitavelmente me
lembro, até pela proximidade com a data em que partiu (fez
ontem sete anos). E aquele que eu tornei pai - o pai das minhas filhas,
que as mima e as compreende e que alinha em tais brincadeiras que às
vezes até me faz pensar que em vez de duas tenho três filhos! Feliz dia
do Pai, de S. José, um homem revolucionário e arrojado que aceitou
casar com uma mulher mais jovem, grávida por obra do Espírito Santo - dá
que pensar, não dá?

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