Ensinar é abrir janelas, é mostrar caminhos, é ajudar nas escolhas sem as impor, é dar sentido, é tirar o tapete das certezas e incentivar a fazer diferente, é perder o medo de tentar, é recusar chavões, é por em causa, é ouvir muito, ouvir sobretudo com os olhos e com o coração. Ensinar não pode ser viver atravancado em programas que não acabam e tornam os professores em coelhos da Alice, sempre atrasados... Ensinar não devia estar nas mãos de professores que têm alunos preferidos (aqueles que tiram boas notas e prometem boas figuras- para eles? para os professores?- nos exames) e marginalizam os "outros" a quem brindam com epítetos que os fariam correr para a escola se os alvos desses mimos fossem os seus filhos. Ensinar só faz sentido se o que se ensina e o como se ensina fizerem sentido. E sobretudo, o para que é que se ensina? Ensinar exige humildade, exige coragem e exige foco no aprender. O aprender de quem aprende e o aprender de quem ensina. Foram nove meses muito intensos, de transformação profunda,  que finalmente começam a ganhar a forma e a traduzir-se em ideias concretas. Como se finalmente o turbilhão começasse a acalmar. Ou não...

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