Entre o dizer e o fazer


Sempre gostei de escrever. A par do sono e do sonho, é o melhor meio que encontro para organizar as ideias e, mais do que isso, para me conhecer melhor. O que começou por ser terapia, acabou por se tornar numa necessidade primária, numa forma de me sentir realizada, de manifestar inconformismos ou de encontrar a paz. Contudo, questiono-me se o meu mal não será esse mesmo. Gostar tanto da palavra que acabe por me ficar por ela. Menos palavras, mais ação. Escrevem. Escrevem.Escrevem. Escrevo. E sei que faço alguma coisa, que a consciência devia estar tranquila para aquele que dá o melhor de si, dadas as suas circunstâncias. Mas olho à volta e há sempre tanto por fazer.

Comentários

  1. E cada vez mais, haverá que fazer. Aquilo que se fez ontem, é passado; no presente haverá novas coisas para fazer... mas não é problema; deve-se fazer algo todos os dias, para contradizer o «dizer e o fazer».

    ResponderEliminar
  2. Associação de Solidariedade, ou seja, tu-que-sabes-quem és: Ás vezes é devagar em demasia,se calhar por excesso de divagação.Pelo menos é o que me diz a consciência. E obrigada por trazeres o primeiro recorde de comentários ao boteco!!!

    ResponderEliminar
  3. Paulina: tem dias em que o dia não chega, outros em que falha a vontade, até porque como sabes, em certos locais de trabalho percebemos bem as falhas num sistema que com certo excesso de apoios premeia a inércia dos que habitualmente são considerados carenciados, em detrimento de outros que precisam de apoio mas não o têm, ou têm-no em menor grau. E essas coisas são farpas no meu espírito solidário.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Também divagaram:

Mensagens populares deste blogue

As Escolas do Meu Coração- O Cerco do Porto

No meu tempo...